quinta-feira, 9 de junho de 2011

DOCE AGONIA

Quero te amar sob as estrelas
E quero sugar-te das veias
Aquilo que te afasta de mim.
Quero ser sua, inteira,
Sem outras a esperar na beira
Da cama onde fazemos amor.
E quando o silêncio houver
Quero deixar de ser mulher
Para ser dona de ti.
Quando puder, teu encanto,
Deixar-me livre do pranto,
Então chegará o momento
Desse doce sofrimento
Agonizar dentro de mim.

SEM RUMO

Tudo passa por mim como num sonho,
Sou assim e te proponho
Que queiras comigo sonhar
Uma vez mais... além.
Sou somente saudade e 
Fujo sozinha
Para qualquer outra cidade,
Onde não haja ausência de você.
Quero-te sempre e choro, o
Meu amor, eu decoro
Com o melhor que há em mim.
Solidão é fato! 
E eu te quero hoje.
Quero mais vaidade pra poder te ser
Eternamente assim: sem rumo
Eu assumo minha confusão.
Pensei estarmos certos,
Mas ninguém ao certo, 
Sabe perdoar.

A UM HOMEM

Belo e robusto senhor
Que de minh'alma se apossou
Que prendeu-me a ti com
As inquebráveis algemas do amor
Sou corpo inerte na sombra de ti
E passo meus dias a vagar pelo medo
A escutar o silêncio
A conversar com a solidão
Belo e robusto senhor
Que é o meu castigo
Meu amo e amigo
Sou tua eterna serva.
Sem pudor, fez-me alma
Cativa de teus encantos prudentes e
Quando me mostras teus dentes
Sou toda deleite de amor