O meu amor tem vários nomes,
O meu amor é um homem
Que sente, sofre e chora.
Um ser, humano e inconstante.
O meu amor é o instante
Mais doce e mais puro que vivo,
O mais sincero sorriso.
O meu amor é o paraíso e
O inferno ao mesmo tempo.
É meu doce veneno,
Meu sonho e meu tormento.
O meu amor tem vários nomes,
O meu amor é um menino
Que sofre e tem medo
De ficar sozinho,
De estar no escuro,
De perder sua pseudo-felicidade,
De entregar seu coração.
O meu amor tem vários nomes,
O meu amor é só saudade,
É interminável solidão.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
ESTOU MORTA
Uma criança aproximou-se de mim e disse,
Com sua doce inocência febril:
- "Ele está morto!"
Há quanto tempo estamos mortos?
Já nem me lembro das solidões
E os amargos gostos provados
No mais completo desprezo.
Me vejo tão morta agora
E acima de tudo feliz
Porque já se foi a saudade
E a lembrança que te fiz,
Te faço, te sonho sempre
Só, somente, afora algo mais
Que eu queira dar-te
E receber, numa justa troca
De silêncios e olhares
Vazios, como se o mundo fosse
Peso morto, corpo absorto
Em pensamentos hostis.
Divago lembranças mórbidas,
Saudades esquecidas
No calor desse arrepio
Amargo e morto.
Com sua doce inocência febril:
- "Ele está morto!"
Há quanto tempo estamos mortos?
Já nem me lembro das solidões
E os amargos gostos provados
No mais completo desprezo.
Me vejo tão morta agora
E acima de tudo feliz
Porque já se foi a saudade
E a lembrança que te fiz,
Te faço, te sonho sempre
Só, somente, afora algo mais
Que eu queira dar-te
E receber, numa justa troca
De silêncios e olhares
Vazios, como se o mundo fosse
Peso morto, corpo absorto
Em pensamentos hostis.
Divago lembranças mórbidas,
Saudades esquecidas
No calor desse arrepio
Amargo e morto.
O QUE SOMOS...?
Você diz que me ama, mas
É tudo tão estranho
E passo meus dias sonhando
Estarmos sós e longe.
Sempre cada vez mais loucos
De amor sublime,
Pensando que o mundo é apenas
Esperança e, muito mais
Que amar, devemos estar
Loucos e sóbrios
De tanta saudade.
Embriagados num mundo
De dor e serenidade,
Lembranças e despedidas,
Ilusões, doces momentos vividos,
Meras passagens caladas.
Somos tempestade e dores,
Lágrimas silenciosas
De tempos passados,
Somos luzes e sombras,
Somos medos, lembranças,
Somos tudo o que há por vir
E esperar que sejamos também
Juntos, um dia longe,
Um dia breve,
Uma vez mais...
Saudade.
É tudo tão estranho
E passo meus dias sonhando
Estarmos sós e longe.
Sempre cada vez mais loucos
De amor sublime,
Pensando que o mundo é apenas
Esperança e, muito mais
Que amar, devemos estar
Loucos e sóbrios
De tanta saudade.
Embriagados num mundo
De dor e serenidade,
Lembranças e despedidas,
Ilusões, doces momentos vividos,
Meras passagens caladas.
Somos tempestade e dores,
Lágrimas silenciosas
De tempos passados,
Somos luzes e sombras,
Somos medos, lembranças,
Somos tudo o que há por vir
E esperar que sejamos também
Juntos, um dia longe,
Um dia breve,
Uma vez mais...
Saudade.
SÓ...
Um momento...
E o mundo é seu.
Um segundo...
E você se perde.
Um vazio...
E você se vê.
Um instante...
Só eu e você.
Assim, aos poucos,
Eterno e solene.
Assim, tão breve,
Tão doce e perene.
Amando simplesmente
Só.
E o mundo é seu.
Um segundo...
E você se perde.
Um vazio...
E você se vê.
Um instante...
Só eu e você.
Assim, aos poucos,
Eterno e solene.
Assim, tão breve,
Tão doce e perene.
Amando simplesmente
Só.
CONSTATAÇÕES
A beleza está nos olhos.
A maldade está na língua.
A idade está na mente.
A lembrança está no corpo.
O seu gosto está na boca.
A saudade está no peito.
A verdade está no gesto.
E eu estou perdidamente
Apaixonada por você...
A maldade está na língua.
A idade está na mente.
A lembrança está no corpo.
O seu gosto está na boca.
A saudade está no peito.
A verdade está no gesto.
E eu estou perdidamente
Apaixonada por você...
C. AMOR
À primeira vista você não me conquistou,
Mas seu toque doce fez meu coração parar
Seu sorriso tímido acalmou minh'alma
E sua experiência fez-me te amar.
Tão misteriosamente indeciso,
Tão indecisamente misterioso...
Jovem ou idoso?
És quem eu quero amar.
Preso por convenções amargas,
Triste pelas mentiras ditas,
Calmo e também aflito.
O meu amor tem vários nomes,
É um homem tão menino
Esquecido das belezas
Do doce gesto de amar.
Quero ensinar-te a vida,
Quero alegrar-te o destino,
Trazer-te sonhos e dar-te luz.
Meu amor tem vários nomes,
Vários jeitos de amar
E quando se desespera
Ele foge e se esconde,
Mas sempre volta ao mesmo lugar
É um homem já vivido,
É um ser inesquecível,
É quem me dá motivos
Pra sorrir e pra sonhar...
Mas seu toque doce fez meu coração parar
Seu sorriso tímido acalmou minh'alma
E sua experiência fez-me te amar.
Tão misteriosamente indeciso,
Tão indecisamente misterioso...
Jovem ou idoso?
És quem eu quero amar.
Preso por convenções amargas,
Triste pelas mentiras ditas,
Calmo e também aflito.
O meu amor tem vários nomes,
É um homem tão menino
Esquecido das belezas
Do doce gesto de amar.
Quero ensinar-te a vida,
Quero alegrar-te o destino,
Trazer-te sonhos e dar-te luz.
Meu amor tem vários nomes,
Vários jeitos de amar
E quando se desespera
Ele foge e se esconde,
Mas sempre volta ao mesmo lugar
É um homem já vivido,
É um ser inesquecível,
É quem me dá motivos
Pra sorrir e pra sonhar...
sábado, 23 de julho de 2011
SOBRETUDO
Sobriamente sombria ela me aguarda vestida com sua roupa de domingo
E saímos, acontecemos, nos despedimos e fui me deitar.
Sobriamente soberbo eu me aproximo, me revejo e reflito, aflito, confesso,
Sobre as outras distâncias que pude evitar.
Sobriamente saudoso me calo e choro meu pranto ralo e constante,
Como um objeto me deixo estar vazio de ti, vazio de tudo, não posso evitar.
Sobriamente sóbrio me embriago e me deleito com suas eternas bobagens
E toda aquela história de ser pra sempre, eu não pude acreditar.
Sobriamente silencioso eu te falo de todo sentimento que guardei
E de todas as rosas que colhi e morreram.
Morreram meus sonhos e as rosas, eu não posso continuar.
SIMPLES
Tudo é do mesmo jeito que se vê
E as pessoas dizem exatamente aquilo que disseram.
Não há mentiras e o passado sempre
Se repete quando solicitado.
O amor existe dentro de todos os seres
E você é feliz, pois existe amor, sorvete...
E é tudo tão simples que não há como negar:
Você não está acordado.
PALAVRAS
Se eu soubesse transformar sentimentos em palavras
Meu coração já estaria vazio.
São tantas páginas e folhas e sonhos,
Que eu já não posso mais estar,
Eu já não posso mais sonhar.
As palavras não me deixam descansar.
As palavras são tortas, loucas e me atacam,
Me abraçam, me rodeiam.
Eu me sinto acuada, então
Volto a redigir tais palavras,
Mas a dor não passa
E meu coração não se liberta,
Minha alma ainda está presa e aflita
E meu corpo ainda vive.
As palavras não me deixam desistir,
As palavras não sabem se cansar,
Não percebem que há momentos em que quero me livrar,
Não só das palavras, mas também de mim,
Do meu coração e do meu corpo cansado.
As palavras às vezes são tão vazias,
Mas são minha única companhia...
COMPADRE
Compadre se aprochegue
Que meu coração é só tristeza
Seco como o sertão,
Sem vida, de amor largado.
Compadre eu tinha uma dona
Que me acompanhava na vida
Quantas luas vimos
Deitados sob as estrelas.
Compadre agora eu sofro
As desventuras do cruel destino,
Por causa desse menino
Vivo essa vida só.
Compadre eu me envergonho
De ter tal sentimento,
Que esse pobre rebento
Não quis minha dona levar.
Compadre os sons já não são os mesmos
E as noites, antes tão curtas,
Agora custam passar.
Compadre não se demore
Que dessa vida tão nobre
Nada podemos levar.
Compadre só houve um engano,
Eu que, por tantos anos,
Vivi para lavorar
Hoje conto meus calos
Com olhos de quem se despede
Do sertão e da vida pendente
Que Deus não soube amarrar.
Compadre eu fecho meus olhos
Vou encontrar minha dona
Pois não há outro jeito pra vida
De um apaixonado doente
Que não seja estar com a amada
Dona de suas sementes.
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